A arte e a fé se misturam em uma diversidade de cores, ritmos, sons e formas. A nação romeira acolhe e abraça os afilhados de “meu padim Ciço” e abençoa as músicas, as figuras em madeira e as tintas que fazem brotar vida nova na raiz do juazeiro.
O artista pede em oração que a seca que castiga o Nordeste traga ao Juazeiro do Norte o povo romeiro que canta e se encanta com o nariz de palhaço, mas também chora ao sentir no peito os versos do violeiro.
As terras do horto florescem nos versos do cantador que, com poucas rimas, canta as graças alcançadas. Sons e ritmos vêm daqui, vêm de lá, numa mistura rica de sotaques e culturas. O palhaço entra em cena, personagens do cangaço tomam as ruas e iluminam os sorrisos das crianças e senhoras devotas do padrinho.
O artesanato se espalha por toda a cidade com todas as cores e formas para homenagear o santo nordestino. Dois de novembro, é Romaria da Esperança que acolhe os mais diversos encontros. Tudo se mistura, tudo se transforma nessa simbiose entre devoção e arte.
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