Por Bibiana Belisário e Laura Brasil
A taxa de mortes, homicídios e suicídios de mulheres por armas de fogo no Brasil aumentou em 17 das 27 unidades federativas entre 2006 e 2016. Segundo o Instituto Patrícia Galvão, em estados do Norte e Nordeste houve um considerável aumento nos casos. É o exemplo do Acre (+524,1%), Maranhão (+182,2%), Ceará (+165,2%), Rio Grande do Norte (+155,5%) e Roraima (+110,6%), onde verificou-se que a taxa de mortes de mulheres por armas de fogo em 2016 mais do que dobrou na comparação com 2006.
Gráfico 1: Análise por 100 mil habitantes das federações dos homicídios de mulheres por arma de fogo (2006 e 2016).
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Já nos estados de São Paulo (-59,2%), Rio de Janeiro (-41,3%), Minas Gerais (-26,5%) e Paraná (-32,2%), houve uma considerável redução na taxa de mortes de mulheres por armas de fogo. Este resultado positivo em quatro dos cinco estados mais populosos do país, justifica a redução de 2,4% no cenário nacional.